quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

20/12/2011 - Bruxelas, Bélgica


Bruxelas, Bélgica

Partimos cedo de Naaldwijk em direção à Bruxelas, a vantagem de ter todo o percurso programado e hotéis reservados é que você se obriga a ficar na cidade para conhecer, porque se não fosse isso teríamos saído de Bruxelas no mesmo instante que chegamos.
Aqui o trânsito é mais caótico ainda que na Holanda, como os pedestres têm vez, é muito fácil acertar a bunda do carro de alguém porque freou em cima para deixar o pedestre passar.
Deixamos as malas no hotel e fomos almoçar em um restaurante ao lado, muito bom por sinal.
Na frente do hotel tinha uma estação de metrô, com ele fomos até o átomo em poucos minutos, já que o trânsito é uma loucura e pra estacionar levaria horas se fossemos de carro.
Uma coisa boa da cidade é que em cima da hora eu lembrei que gostaria de conhecer o Delirium Café, um bar que já ganhou o título do Guinness Book do bar que mais vende tipos diferentes de cerveja do mundo, o cardápio tem bem mais de 2 mil nomes de cervejas do mundo todo. Chegamos ao bar e demos de cara com algo muito diferente do que eu imaginava, o bar tinha três andares (primeiro e segundo andar e subsolo), fomos direto ao subsolo, fui a primeira a entrar, quando estava descendo as escadas parei e olhei, tinha muitas pessoas, mas não estava cheio demais, música alta e de vários ritmos, pegamos um barril (as mesas são aqueles típicos barris de cerveja, muito legal) e olhamos o menu, quase uma lista telefônica, o Dani e o Hélcio foram pegar as cervejas, ao todo experimentamos uns 20 tipos diferentes, eles têm uma técnica diferente para colocar as cervejas no copo, as cervejas são de garrafas pequenas, tipo long neck e as cervejas são servidas em seu próprio copo, tinha de vários formados diferentes, vimos até um copo em formato de chifre.
Conhecemos um marroquino e um Holandês, o Nobert, este passou o resto da noite conosco conversando em inglês, demos muitas risadas, tiramos fotos, passamos contatos e fizemos uma amizade muito boa com ele, até recebemos uma rodada extra, paga por ele. O que era para passamos poucas horas levamos umas quatro horas lá e nem pareceu verdade quando olhamos no relógio e vimos que passava da meia noite.
Bruxelas só valeu a pena conhecer por causa desse bar, senão teria ficado com raiva de ter perdido tempo, afinal não é todo dia que vemos o Hélcio falando que vai fazer um curso de inglês hahaha. Ele ficou tão afobado querendo conversar com o Holandês e não sabia falar inglês e ficou fazendo gestos e falando em português e ficava falando pra nós, o Dani e eu, para falarmos tal coisa para o rapaz.
A cerveja daqui é muito diferente da do Brasil, mesmo as cervejas Belgas e Holandesas, se fosse no Brasil que eles tivessem tomado toda aquela cerveja que tomaram no bar, teriam saído torto, mas não, apesar de ter o teor alcoólico bem maior, as cervejas daqui caíram muito bem. Digo eles, por que eu não consigo mais tomar cerveja, só tomei dois copos de cerveja de cereja, muito boa, fraca e doce, parecia um champagne, eu iria tomar só um, mas ai o Holandês, na rodada que ele pagou meu deu mais um).
  Então fica ai a dica, se gosta de um barzinho, vale a pena ir ao Delirium Café, agora se você não curte muito e não tem muito tempo na Europa, FUJA de Bruxelas, uma cidade bagunçada, feia, suja e cara.
Fotos depois...

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