22/12/2011 – Maidenhead, Reino Unido
Saímos de Bruges em direção a Dunkerque, aqui quero ser mais detalhista possível, já que, quando eu estava pesquisando sobre a travessia de carro para o Reino Unido tive muitas dificuldades e encontrei apenas uma pessoa que fez a passagem de carro e não me deu muitos detalhes.
Chegamos à entrada do porto de Dunkerque com duas horas de antecedência do horário que deveríamos pegar a balsa. De dentro do carro passamos pela primeira cabine, onde entregamos a reserva de embarque e os passaportes, o rapaz carimbou os passaportes e nos deu os tickets de embarque, quando achamos que isso seria a imigração, logo a frente havia outra cabine. Ali, demos novamente os passaportes e o rapaz fez várias perguntas, como, o que fazíamos no Brasil, quantos dias iríamos ficar, para quais cidades estávamos indo, o endereço de onde iríamos (mostramos a reserva do hotel), porque estávamos indo para aquelas cidades, para onde iríamos depois de sair do Reino Unido, (falamos para a França), e ele nos perguntou o que iríamos fazer na França. Deu um nervoso na hora porque o rapaz estava bem sério, porém bem simpático, o Dani, que normalmente conversava com as pessoas quando precisávamos, ficou gaguejando e respondendo as perguntas não muito completas, então eu abri a janela (estava atrás dele) e acabei respondendo todas as perguntas do rapaz... na hora do aperto a gente consegue se virar bem.
Depois de passar por isso, estávamos liberados para entrar no Reino Unido, para o nosso alívio. No ticket de embarque tem o número da fila que devemos seguir e deixar o carro até a hora do embarque. Como ainda tínhamos bastante tempo, descemos do carro e entramos na ala comercial (um espaço fechado bem ao lado das filas), ali tem parquinho para as crianças, máquinas com sanduíches (bem gostoso) e macarrão (na caixinha), microondas, máquina para comprar bebidas frias e quentes, banheiros etc.
Logo chegou a hora do embarque e entramos no navio. É norma que todos desçam do carro e fiquei dentro do navio. Parece um navio de cruzeiros, com lojas restaurantes, lanchonetes, banheiros, mesinhas, cabines etc... e os preços não são caros.
Duas horas depois, o navio chega ao porto de Dover, só podemos embarcar nos carros depois que o navio atraca completamente. Ai começou a dor de barriga do Hélcio, o Dani foi dirigindo, eu fui ao lado dele, e a Dani e o Hélcio foram atrás, o Hélcio preferiu ir atrás porque eu tinha mais afinidade com o GPS.
Logo na saída do navio seguimos para uma rotatória, para deixar claro, aqui no Reino Unido a mão é contrária da do Brasil, ou melhor, do resto da maior parte do mundo hahaha, essa foi a nossa primeira gafe no trânsito britânico, foi automático, olhamos para o lado esquerdo para ver se poderíamos entrar, nisso o Dani foi seguindo e já escutamos muitas buzinas. Ele deu uma freiada brusca e o pessoal que vinha da direita passou rápido sem parar, aqui os motoristas dificilmente param para dar a vez no trânsito. Por causa desse deslize nosso, perdemos de fazer a rotatória e tivemos que dar uma volta para fazer retorno, nisso seguimos direto para o porto novamente e o Dani teve que perguntar para um rapaz alemão como sair dali, a sorte que o rapaz falava inglês, aliás todas as pessoas que conversamos falam inglês.
Após o aperto, seguimos para o hotel de Maidenhead, demos umas voltas pela cidade, vimos o castelo de Windsor, que está fechado para visitações, jantamos em um restaurante legal, e com extrema atenção no trânsito, voltamos para o hotel tomar um banho, ficamos no bar do hotel comendo e bebendo, um bar bem movimentado com preços excelentes. A cidade é muito bonita, e muito cheia, achamos que seria uma cidade pequena, porém, tem muita gente e é bastante movimentada.
Fotos depois...